Com aumento de 3,6%, exportações de calçados chegam a US$ 871 milhões

O mês de novembro seguiu a tendência de alta das exportações de calçados. Conforme dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), os calçadistas embarcaram 11 milhões de pares que geraram US$ 84,2 milhões, 12% e 12,7% mais do que em novembro do ano passado. Com isso, nos 11 meses do ano, os calçadistas já somaram a exportação de 108,2 milhões de pares que equivalem a US$ 871 milhões, números superiores tanto em volume (1,6%) quanto em dólares (3,6%) no comparativo com igual período do ano passado.
O presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, ressalta que as exportações do segundo semestre “salvaram” a indústria de um ano ainda mais difícil, já que no mercado interno as vendas caíram 11% até o mês de outubro. “As coleções de primavera-verão, comercializadas a partir do segundo semestre de 2016, somadas à valorização do dólar, permitiram que o ano não fosse perdido também nas exportações”, comenta, acrescentando que, no entanto, a base de comparação ainda é muito fraca para se falar em retomada com mais robustez no mercado externo.
Segundo o dirigente, além da alta da moeda norte-americana, ajudaram no incremento dos embarques as ações do Brazilian Footwear, braço internacional da entidade promovido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que possibilitou a participação de marcas verde-amarelas nas principais feiras internacionais do mundo ao longo do ano.
Poderia ser melhor
Por outro lado, o executivo comenta que, não fosse a constante oscilação cambial, as exportações poderiam ter logrado resultados ainda superiores. “As inconstâncias políticas e econômicas no Brasil e no mundo fez com que dólar variasse diariamente e de forma abrupta, o que prejudicou muitas das negociações”, avalia.
Destinos
Principal destino do calçado brasileiro nos 11 meses de 2016, os Estados Unidos importaram 11,4 milhões de pares verde-amarelos que geraram US$ 195 milhões, resultados superiores tanto em pares (16,6%) quanto em receita (17,6%) no comparativo com igual período de 2015.
A Argentina foi o segundo destino do calçado nacional no período. Para lá foram embarcados 9,15 milhões de pares por US$ 106,62 milhões, resultados superiores em pares (19,2%) e em dólares (65%) na relação com igual ínterim do ano passado.
O terceiro destino no período foi a França, para onde foram embarcados 7,52 milhões de pares que geraram US$ 48,14 milhões, incrementos de 12% em pares e 7% em dólares no comparativo com o mesmo período de 2015.
RS: maior exportador
Entre janeiro e novembro de 2016, o Rio Grande do Sul se manteve como o principal exportador de calçados do Brasil. No período, os gaúchos venderam ao exterior 25,3 milhões de pares que geraram US$ 382,8 milhões, números superiores tanto em pares (42%) quanto em dólares (17,7%) na relação com o ano passado.
O segundo maior exportador do período foi o Ceará. Nos 11 meses, os cearenses embarcaram 40,24 milhões de pares por US$ 227,68 milhões, resultado inferior em volume (-4,8%) e superior em receita (2,8%) no comparativo com igual ínterim de 2015.
Mesmo com uma queda de 12% em volume e 11,4% na receita gerada pelas exportações de calçados, São Paulo seguiu como o terceiro maior exportador do Brasil. Entre janeiro e novembro, os calçadistas paulistas embarcaram 8,45 milhões de pares que geraram US$ 98,62 milhões.
Importações
Seguindo a tendência de queda, provocada pela retração da demanda no mercado interno, entre janeiro e novembro as importações de calçados caíram 34% em volume e 30,8% em dólares na relação com igual período do ano passado. Em 2016, já entraram no Brasil 21 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 319,4 milhões.
As principais origens foram o Vietnã (9,55 milhões de pares por US$ 175,8 milhões, quedas de 45,3% e 30%, respectivamente), Indonésia (3,8 milhões de pares por US$ 69,17 milhões, quedas de 38% e 37,6%, respectivamente) e China (5,5 milhões de pares por US$ 34 milhões, quedas de 10,7% e 22,6%, respectivamente).
Em partes de calçados – cabedais, palmilhas, saltos, solas etc – a importação dos 11 meses foi equivalente a US$ 38,23 milhões, 29,8% menos do que no mesmo ínterim de 2015.
FONTE: Abicalçados 

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