RS responde por 1/3 da produção nacional

A indústria calçadista segue exercendo papel fundamental na matriz econômica do Rio Grande do Sul. A atividade no Estado responde por quase um terço (285 milhões de pares) da produção brasileira de calçados e gera diretamente 100 mil empregos diretos.

No ano passado, os gaúchos lideraram as exportações, com o embarque de 20,47 milhões de pares e receita de US$ 370 milhões, 4,4% menos do que em 2014. “Isso apesar da latente perda de competitividade notada nos últimos anos”, frisa o presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein.

Para o setor calçadista no Rio Grande do Sul alcançar a tão almejada competitividade, Klein sustenta que uma saída imediata, porém paliativa, é a redução da carga tributária e um investimento maior em infraestrutura. “Sabemos que somente essas questões, que dependem das decisões do poder público, não serão suficientes para garantir a saúde econômica da atividade num mundo cada vez mais dinâmico e em que os consumidores estão dando mais ênfase para o acesso do que para o produto em si. Ou seja, a indústria calçadista gaúcha, assim como a de todo o Brasil, deve buscar as ferramentas para a competitividade dos portões para dentro da fábrica”, avalia o dirigente.

Valor agregado como diferencial

O Rio Grande do Sul segue como principal produtor de calçados de valor agregado do Brasil. No entanto, a Abicalçados informa que o Estado tem perdido postos, especialmente para os Estados da região Nordeste, que estão mais especializados na produção de calçados para o verão, como as sandálias praianas.

Mão de obra

Assim como em outros Estados, o Rio Grande do Sul sofre com a escassez de mão de obra qualificada no setor calçadista. “A questão é que no Estado, como a produção é de calçados de maior valor agregado, com maior número de detalhes, a capacitação dos trabalhadores se faz ainda mais necessária. Atualmente, a nossa batalha é pela ampliação das ofertas de cursos especializados na produção de calçados nos mais variados níveis, desde o gerencial até o operacional”, salienta Klein.

Perspectivas

O presidente da Abicalçados destaca que desde o início da última década, o setor calçadista brasileiro tem convivido com um equilíbrio “saudável” entre o mercado doméstico e internacional. “Ou seja, quando o mercado externo estava ruim, o mercado interno respondia com uma demanda crescente por calçados. A corrente foi quebrada em 2015, quando os índices de desempenho foram todos negativos, tanto no mercado interno, quanto no exterior. Infelizmente, o ano de 2016 está seguindo a mesma linha”, pondera. O executivo reforça que as instabilidades políticas foram refletidas na economia, afetando diretamente o consumo. “Isso causou problemas, especialmente com uma queda no poder de compra do consumidor brasileiro, já corroído pelo aumento da inflação. Desta forma, não conseguimos tecer uma análise positiva para o ano corrente. Se empatarmos com 2015 já não será de todo ruim”, completa.

FONTE: Assintecal 


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